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Chego em casa. Me deslizo pelo silencio. O quarto está vazio. É hora de se tornar disposto. Aos sinais. Ao próprio sopro da ação. Permito esse deslize de palavras, na intenção de tomar nota futuramente. O cheiro da possibilidade me atravessa. Permeia toda a Conexão. Obaluaiê me surge como um Sol na terra seca. Retorno ao pó. É de lá que vim. Para me tornar flor aos pés do Pai Maior. Meu choro é expansão de uma vida que se recria a cada inspiração. Trago no peito essa manhã, onde o Despertar é uma novidade nas plumas do Sonhar. No colo da Espiritualidade, encontro as faces de meus irmãos. Bordando a renovação dos homens. E para eles. Enquanto meus olhos passeiam pelas paredes, sinto os dedos da pausa e do pendulo passando por minhas costas. Um convite para brindar pelo dia que se conclui. Gratidão à esta Força que me sustenta! Gratidão à Casa Suprema! Gratidão aos Anjos; Protetores; Sabedores; Mestres! Gratidão à Espiritualidade! Eu entrego tudo à Ti, Pai Maior!...
Prioridades na espera. De vez em quando, o caminho é sinuoso. Os olhos atentos, já não são unidirecionais. As cores excitam. As possibilidades vibram. No campo dos acontecimentos, é preciso se direcionar. Sonhos, metas, objetivos, planejamento... É preciso. Qual o motivo dessa precisão toda? Orientar-se. Escutar a própria voz. Os sonhos tidos na infância, orientam. A gana é tão precisa quanto a dúvida. Busco diariamente me observar e identificar algo que está desencaixado. Leva-se tempo. Eu sei. Crescer é esse processo todo de reconstrução e desconstrução. Não aos outros. À você mesmo e a partir disso, todo o meio se transforma. Torna sua lida, mais vivida.  Aperto o pingente do caboclo, na esperança de que o foco seja mais presente. Que as possibilidades e suas cores não me levem com a turma do “qualquer coisa”.
somos texturas, cores, remendos e a boca cheia de verbo.
nasci no poro mais aberto da cidade. me esbarrei por rostos cansados e olhares esperançosos. no fundo, é uma coragem estranha que me atravessa: sou pelos meus. cotidiano é um sentido próximo de experiências. do perfume barato, desdobro-me em um fruto imaturo. trago na mão, a face distante de um homem. eu própria sou o recorte deste homem. meu coração se parte em excesso de ruídos, no fundo, é só uma coragem estranha.